Não utilizar o soro ou fluído folicular

Não utilizar o soro ou fluído folicular SCH772984 mw dos doadores como aditivos para os meios de cultura. O uso de óleo mineral pré‐equilibrado ajudará a manter a temperatura, a pressão osmótica e o pH. Deve haver protocolos de funcionamento, calibração, limpeza e de emergência com condutas em caso de pane, com sistema de back‐up elétrico para os principais

equipamentos. Semelhante à legislação brasileira, a legislação européia também é citada em teses de controle de qualidade em LRH e a preocupação é promover o maior nível de segurança possível para garantir a saúde pública.8 Todo material biológico deve ser tratado como ponto inicial de contaminação.6 Doenças do aparelho reprodutor masculino e feminino também podem ser fonte de contaminação. Segundo Cottell et al. (1997),4 foram encontrados e cultivados micro‐organismos de vários loci em aproximadamente

50% dos casos de FIV. Fluido seminal e líquido folicular são fontes potenciais de contaminação microbiológica.4 Candida albicans é uma levedura muito encontrada entre os microrganismos do trato genital feminino e masculino. Este fungo, também verificado nas contaminações dos laboratórios de reprodução assistida, pode ser proveniente dos pacientes submetidos à FIV e injeção intracitoplasmática de espermatozoide (ICSI). Vários autores relatam terem encontrado leveduras em seus estudos, avaliando vários aspectos de comprometimento dos resultados em fertilização assistida. 9, 10 and 11 Bactérias também são participantes da microbiota EPZ6438 do trato genital. A confirmação da presença de células vaginais no fluido folicular durante a punção transvaginal para recrutamento de oócitos, em maior porcentagem nos folículos inicialmente puncionados, sugere a possibilidade de contaminação pelo meio vaginal.12 Conhecido este tipo de contaminação, os procedimentos envolvem aminophylline a utilização de antibióticos no sêmen e na cultura de embriões. Penicilina, estreptomicina e gentamicina vêm sendo utilizados com resultados promissores, com 95% de eliminação de bactérias.4 A doença inflamatória pélvica

é causada por vários agentes, entre eles a Neisseria gonorrhoeae, diplococo gram‐negativo aeróbico facultativo. A uretrite pode ser causada pela Chlamydia trachomatis, Ureaplasma urealyticum e Mycoplasma hominis. A sífilis é causada pelo Treponema pallidum, o cancro mole pelo Haemophilus ducreyi e o linfogranuloma venéreo pela Chlamydia trachomatis. A vaginose bacteriana, com alteração da flora, é causada por vários agentes, entre eles a Gardnerella vaginalis, relacionada com resistência ao metronidazol e à doxaciclina, o que demonstra a vulnerabilidade da dependência de antibióticos. 13 Outro veículo contaminante é o ar, quando os LRH não trabalham com filtros de ar compatíveis com a descontaminação efetiva da sala de embriologia.

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